Em tempos secos prosperam os carniceiros
Lascerados a cada mordida,
minguamos inertes à espera do ceifeiro
Como mortos-vivos por essa eterna labuta,
suamos e sangramos pelo vil dinheiro
Os abutres engordam em sua ordem fajuta,
e nós minguamos junto ao Lorde Oneiros
Até quando dormiremos em camas de palha?
Sem a chama necessária para a tempestade
Até quando viveremos sob o fio da navalha?
Em tempos secos dormem os justos,
carentes de amor próprio e força de vontade
E assim pagamos o mais alto custo,
nos comem a vida e só deixamos saudade
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