segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Meu crime

Houve um tempo que morri

Adormeci a alma em falsa calma

Na eternidade de uma noite cansada

Mas a lua sempre traz a promessa do amanhã

Há um tempo que renasci

Desperto em nova aurora conturbada

Coração na mão como um refrão de bolero

Rosto lambido por fragmentos de sol

Haverá um tempo que viverei

Na plenitude dos braços da luz

Na eternidade de um amanhecer outonal

Brando, em calma verdadeira

Um bálsamo pra minha alma cansada

A luz vermelha

A luz branca

A luz que ofusca

À meia-luz

Eu quero todas as luzes




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