Houve um tempo que morri
Adormeci a alma em falsa calma
Na eternidade de uma noite cansada
Mas a lua sempre traz a promessa do amanhã
Há um tempo que renasci
Desperto em nova aurora conturbada
Coração na mão como um refrão de bolero
Rosto lambido por fragmentos de sol
Haverá um tempo que viverei
Na plenitude dos braços da luz
Na eternidade de um amanhecer outonal
Brando, em calma verdadeira
Um bálsamo pra minha alma cansada
A luz vermelha
A luz branca
A luz que ofusca
À meia-luz
Eu quero todas as luzes
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